Imagine que a Psicanálise é como se fosse uma investigação da sua mente. Quando alguém está passando por dificuldades emocionais ou comportamentais, tais como se sentir muito triste, ansioso ou ter problemas que parecem não ter explicação, esse detetive entra em ação. O "detetive" aqui é o psicólogo especializado em Psicanálise.

O objetivo não é apenas resolver problemas específicos, mas ajudar a pessoa a se conhecer melhor, a entender suas emoções e comportamentos em um nível mais profundo. Isso pode levar a mudanças significativas na forma como ela se sente, pensa e se relaciona com os outros, promovendo uma vida mais plena e saudável.

A Psicanálise é como uma ferramenta especializada em entender a mente humana, mas não é uma chave mestra que abre todas as portas. Ela pode ser incrivelmente útil para algumas pessoas, enquanto outras podem se beneficiar mais de abordagens diferentes.

1. Autoconhecimento Profundo: Se você está buscando entender melhor quem você é, por que age de certas maneiras ou por que repete padrões que não te fazem bem, a Psicanálise pode ser uma ótima escolha. Ela te ajuda a mergulhar fundo no seu interior.
2. Problemas Emocionais Complexos: Para quem enfrenta questões emocionais profundas, como ansiedade ou depressão que parece ter raízes mais antigas, a Psicanálise pode ajudar a desvendar e tratar essas causas profundas.
3. Dificuldades de Relacionamento: Se você percebe padrões repetitivos em seus relacionamentos que quer mudar, a Psicanálise pode ajudar a entender e resolver esses padrões.
4. Questões de Identidade ou Existenciais: Pessoas que estão lutando com questões de identidade ou com perguntas profundas sobre a vida e seu propósito podem encontrar na Psicanálise um espaço para explorar essas questões.

1. Busca por Soluções Rápidas: A Psicanálise é um processo profundo e muitas vezes longo. Se você está procurando soluções rápidas para problemas específicos, outras formas de terapia podem oferecer abordagens mais diretas e breves.
2. Preferência por Estruturas Mais Diretivas: Algumas pessoas preferem um tipo de terapia que ofereça mais estrutura, técnicas e exercícios específicos para lidar com seus problemas. Terapias como a cognitivo-comportamental podem ser mais adequadas nesses casos.
3. Limitações Financeiras ou de Tempo: A Psicanálise pode exigir um compromisso significativo de tempo e, muitas vezes, de recursos financeiros, devido à frequência e à duração do tratamento. Se isso for um problema, outras abordagens podem ser mais acessíveis.

O divã é um instrumento técnico que auxilia o paciente a entrar mais em contato com seu mundo interno, estando livre da própria preocupação com os olhares e expressões do terapeuta durante a sessão. Em especial, quando o paciente precisa falar de assuntos dos quais se envergonha, tem receio, ou medo do julgamento alheio o fato de estar deitado olhando para o teto, alude a sensação de estar falando para si mesmo, sentindo-se mais à vontade para exposição.

No entanto, o uso do divã não é obrigatório e nem indicado para todas as pessoas. Principalmente para aquelas que sentem-se mais desconfortáveis em não conseguir ver o terapeuta.

Caso esteja online, o uso de divã equivale a desligar a câmera. Podemos conversar sobre o modo que você fica mais confortável.

Existe a possibilidade de fazer uso do atendimento particular via reembolso pelo seu plano de saúde. Nessa modalidade, você realiza o pagamento da sessão e com a nota fiscal emitida você solicita a devolução deste valor ao plano de saúde. A escolha do seu psicoterapeuta é um direito seu, você não precisa ficar limitado aos profissionais credenciados ao seu plano! Todas as informações sobre como e quanto o seu convênio reembolsa por consulta com psicólogo, é necessário ligar na central do seu convênio.

A duração da psicoterapia pode variar de algumas semanas a vários anos, dependendo das necessidades do paciente e da abordagem utilizada. As sessões ocorrem semanalmente, ou com uma frequência maior, dependendo da situação e têm duração de 50 minutos. O sucesso da psicoterapia depende da participação ativa do paciente, que deve estar disposto a refletir sobre seus pensamentos, sentimentos e comportamentos e a trabalhar junto com o terapeuta para alcançar as metas estabelecidas.